quarta-feira, 25 de março de 2009

Os primeiros Carros de Combate do Exército Português

Light Tank Vickers 6 Ton. Type A - Carro Ligeiro de Combate M/931, nº1 "Portugal"


Light Tank Vickers 6 Ton. Type B - Carro de Combate M/931, nº2 "República"














Características:

- Tripulação - 3 homens (chefe carro, apontador e condutor).
- Blindagem máxima - 17 mm.
- Blindagem mínima - 5 mm.
- Motor - Carden-Loyd ou Armstrong Siddeley, 4 velocidades, arrefecido por ar.
- Potência - 80 H.P.
- Velocidade máxima - 22 milhas por hora.
- Raio de acção - 100 milhas.
- Armamento - modelo A, duas metralhadoras Vickers .303. Modelo B, 1 peça de 47 mm.
- Munições - Modelo A, 50 de 47 mm. Modelo B, 4000 de 7,7 mm.
AA
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Carro Ligeiro de Combate, construído na Inglaterra a partir de 1929, modelo copiado e usado pela União Soviética como T-26, bem como pela Polónia, 7TP.
Em 1931 Portugal adquire dois veículos, um de cada tipo pelos fundos de Instrução do Exército e testados ou incorporados no BC5.
Para a sua época, o Carro Ligeiro de Combate Vickers tinha um excelente desenho, baixo, mecanicamente simples, e bem armado para qualquer missão.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Segurex 2009


Este é um evento de referência a nível ibérico e único do sector em Portugal, promovido pela AIP- CE/FIL (Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial/Feira Internacional de Lisboa). A 13ª edição do SEGUREX, Salão Internacional da Protecção e da Segurança, à semelhança das edições anteriores, é global e transversal a todos os sectores da Segurança, Prevenção e Protecção, nas suas distintas manifestações (Security e Safety).

terça-feira, 17 de março de 2009

Visão estratégica


"Até ao reinado de D. dinis portugal não possuía propriamente uma marinha de guerra. Para operações militares de grande envergadura que exigiam a cooperação de uma armada, como foram as conquistas de Lisboa, Silves e Alcácer do Sal, os primeiros reis recorreram ao concurso das frotas de cruzados que nas suas viagens para a Terra Santa vinham, por vezes, reabastecer-se e reponsar nos nossos portos.
Para defesa da navegação e das povoações ribeirinhas contra ataques dos corsários e piratas mouriscos recorriam aqueles reis ao expediente de, quando necessário, mandar armar a título temporário algumas galés que tinham em Lisboa.
Porém, com o rápido crescimento das actividades marítimas, que se acentua a partir do reinado de D. Dinis, tal solução deixou de servir. Resolveu então este rei criar uma armada com carácter permanente, inicialmente constituída por dez galés, para o que contratou o genovês Manuel Pessanha, ao qual concedeu, a par de outras mercês, o título de almirante. Para oficiais das ditas galés, tanto de mar como de guerra, vieram também para Portugal duas dezenas de genoveses que desempenharam idênticos cargos na marinha de Génova, ao tempo uma das mais afamadas do Mediterrâneo.
a partir de então, passa a andar no mar, sempre que as condições meteorológicas o permitem, uma esquadra de guarda-costa geralmente constituída por quatro naus e três galés."
in Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa, Volume I, 1139-1521, Saturnino Monteiro. Livraria Sá da Costa Editora.

domingo, 8 de março de 2009

Maria da Fonte


Para comemorar o dia internacional da mulher aqui vai uma pequena nota sobre pequena nota, sobre uma revolta onde as mulheres portuguesas tiveram um papel fundamental.
"Em meados do mês de Abril de 1846, o Minho era sacudido por uma revolta de cariz popular. Tudo começou nos conselhosdo Médio Cávado, nas localidades de Prado, Vila Chã, Albergaria de Penela e Pico de Regalados, com uma rápida propagação pelos pontos capitais do Minho a saber, para Sul, em direcção a Braga, para Norte, em direcção às três vilas do Médio Lima - Ponte de Lima, Arcos e Ponte da Barca - , para poente, Barcelos e Esposende, e finalmente Viana. Esta insurreição era a face visível da reacção do povo às leis de saúde pública, tratando-se, por isso, de um confronto entre a modernidade e a tradição; mas também contra a tributação fiscal, tanto antiga, agora reforçada, como nova, imposta pelas necessidades e projectos de modernização levados a efeito pelo Estado Liberal. Tratava-se também de uma revolta contra a nova organização administrativa do território e contra a reforma judicial implementada. Finalmente, era um fenómeno de resistência e oposição expressas relativo à figura dominante do executivo, entendido como o responsável directo pelas medidas impopulares referidas - antónio Bernardo da Costa Cabral, ministro do Reino do Governo presidido pelo Duque da Terceira. Na prática, era a figura tutelar do ministério em funções, representante da ala direita do Liberalismo Português, conhecido pela sua ascendência sobre D. Maria II e por um obsessivo desejo de protagonismo político." - in Batalhas da História de Portugal, Maria da Fonte e Patuleia, 1846-1847. QuidNovi, 2006.
"Those who cannot learn from history are doomed to repeat it." - George Santayana

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais um pouco de humor.

One of the serious problems in planning the fight against American doctrine, is that the Americans do not read their manuals, nor do they feel any obligation to follow their doctrine...
- From a Soviet Junior Lt's Notebook

terça-feira, 3 de março de 2009

Pós-Graduação História Militar 1999/2000 VS Caricaturas Maomé

Para que os "camaradas" não se esqueçam dos bons velhos tempos.
Sim a liberdade de expressão. Não ao politicamente correcto.

domingo, 1 de março de 2009

Portugal nação guerreira e espoliada!!!

"Uma nação eminentemente guerreira como foi a nossa, que deixou assinalada em tantas e tão desvairadas partes a sua actividade militar e a sua energia conquistadora, deveria ostentar como poucos os vestígios da sua grandeza, os tropheus das suas victorias.
Ao contrário do que era de esperar, os despojos das nossas conquistas, os restos do nosso poderio, os testimunhos do nosso valor, ou se aniquilaram para sempre ou estão de tal modo disseminados, que dificilmente custará a acreditar que não sejam puras invenções romanescas as chronicas em que se contam os feitos dos que pelejaram com tanto ardor nas praças d`Africa, nos muros de Diu, nos mares do Oriente e nas florestas do Brasil. Onde estão as armaduras dos cavalleiros que assaltaram Ceuta, Arzila e Azamor? Que é das lanças e das espadas dos que ajudaram Affonso d`Albuquerque a conquistar Gôa, Ormuz e Malaca? que é dos mosquetes que derrubaram os batalhões de hollandeses nas batalhas dos Guararapes?
São perguntas dolorosamente impertinentes, a que apenas respondem os frouxos eccos da história."

Com estas palavras inicia o Dr. Sousa Viterbo o capítulo "Armaria e Arsenais no séc. XVI" da sua obra Artes e Artistas em Portugal, editada em 1892.

Será que alguma coisa mudou em Portugal ou contínua tudo na mesma?

Acerca de Portugal Militar

O objectivo deste blogue, é divulgar a vasta e rica história militar de Portugal, para que sirva de ajuda na pesquisa dos mais variados assuntos, tanto a estudiosos como curiosos destes temas. O lugar a discussão e a reflexão vai ser obrigatório, pois este vai ser um espaço de troca de ideias e conhecimentos.
Mas este blogue não vai apenas ficar pela história militar, vai-se também abordar temas sobre a segurança e defesa, não só em portugal como no resto do Mundo, já que tal como os nossos antepassados pensavam Portugal não é só este pequeno rectângulo, Portugal está inserido num sistema mais vasto, Portugal está e sempre esteve no sistema internacional.