domingo, 26 de abril de 2009

D. Nuno Álvares Pereira, Patrono da BMI

No dia em que D. Nuno Álvares Pereira foi proclamado santo, Frei Nuno de Santa Maria, esta manhã, no Vaticano, perante milhares de pessoas, entre elas duas mil portuguesas. O Papa Bento XVI, sublinhou a dimensão de "herói" do novo santo português.

D. Nuno Álvares Pereira, Patrono da BMI


Brazão, BriMec (Brigada Mecanizada)
Historial
A Brigada Mecanizada (designação desde de Janeiro de 2006), evolução da Brigada Mecanizada Independente que por sua vez tinha evoluído da 1ª Brigada Mista Independente, é herdeira das tradições e do património histórico e vai buscar as suas raízes à Divisão Nun´ Álvares – 3ª Divisão de Infantaria – criada e organizada em 1953 pelo Exército Português, para responder aos compromissos assumidos por Portugal, como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Após o 25 de Abril de 1974 e o consequente termo da guerra em África, a opção Europeia e o desejo manifesto de manutenção da nossa posição no seio da OTAN e, por outro lado, a necessidade de reorganizar, reinstruir e reequipar o Exército em termos convencionais, conduziram à criação de uma Grande Unidade destinada a preencher a lacuna deixada pela 3ª Divisão.
A ideia de substituição da 3ª Divisão por outro tipo de GU adaptada às necessidades do Teatro de Guerra Europeu, talvez remonte a 1960, data em que se pôs à prova a organização e possibilidades tácticas e logísticas da Divisão tipo LANDCENT. Porém, a criação da Brigada Mista somente se concretizou com o despacho de 09 de Fevereiro de 1976, em que o Chefe do Estado-Maior do Exército determinou a constituição urgente do Comando da Brigada correspondente.
Foi assim que, em 19 de Fevereiro de 1976, se nomeou o Brigadeiro HENRIQUE DO NASCIMENTO GARCIA para seu Comandante e a 5 de Abril do mesmo ano a Brigada passou a ser designada por 1ª Brigada Mista Independente (1ª BMI).
O Decreto-Lei nº 91/78, de 11 de Maio, formalizou a criação da 1ª BMI desde 1 de Janeiro do mesmo ano, referindo que aquela GU era "herdeira das tradições e património histórico da 3ª Divisão".
Um despacho do General CEME, de 18 de Janeiro de 1979, definiu a missão da 1ª BMI. Num outro despacho, com o nº 33/79, de 21 de Fevereiro, O Dia da Unidade foi fixado em 6 de Abril, considerando-se seu patrono D. Nuno Álvares Pereira, como já tinha sido das GU suas predecessoras.
O Comandante do Campo e o Comandante da 1ª BMI, até então distintos, passaram a ser exercidos pela mesma entidade – O Comandante da Brigada ( Decreto-Lei nº 44/81 ).
Como consequência, do processo de completa mecanização da Brigada, por despacho de 17 de Março de 1994, do General CEME, tomou a designação de Brigada Mecanizada Independente, com efeitos a partir de 12 de Outubro de 1993.
No âmbito da Transformação do Exército Português, a Brigada Mecanizada Independente passou a designar-se, desde Janeiro de 2006, por despacho de 23 de Agosto de 2005, de S. Exª General CEME, de Brigada Mecanizada.
No âmbito das Operações de Apoio á Paz foi responsável pelas, preparação, aprontamento, projecção e sustentação de dez Unidades de Escalão Batalhão que cumpriram e cumprem missões que lhe foram atribuídas nos Teatros de Operações da região dos Balcãs.
A Brigada Mecanizada possui o título de Membro Honorário da Ordem Militar de Avis (alvará de concessão de 16 de Maio de 2001 do Presidente da República Portuguesa), e duas Medalhas de Ouro de Serviços Distintos, que lhe foram concedidas em 23 de Março de 1988, (1ª Brigada Mista Independente), pelo Ministro da Defesa Nacional e em 18 de Fevereiro de 1998, (Brigada Mecanizada Independente), pelo Presidente da República Portuguesa.

sábado, 18 de abril de 2009

Comemorações dos 200 anos das invasões francesas - Santa Maria da Feira

Ao "camarada" e amigo João Maia - capitão das milícias da Feira.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mappa Militar Illustrado de Portugal

"Mappa Militar Illustrado de Portugal", referido a 1 de Janeiro de 1901, da autoria do alferes do Corpo do Secretariado Militar António Júlio Bello d`Oliveira e dedicado ao ministro da guerra, conselheiro Luís Augusto Pimentel Pinto, onde, na mancha central, o território continental está dividido pelas regiões militares de então.
Impresso a cores, o mapa reproduz os uniformes militares portugueses da época - Armada Real, Exército do Continente e Ilhas (apeado e a cavalo), Exército Coloniale dos Corpos de polícia e fiscalização do Continente e Ilhas Adjacentes. Mostra também as diversas condecorações - nos seus vários graus - e medalhas militares então em vigor, designadamente a Antiga e Muto Nobre Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; a Antiga Nobilíssima Ordem de S. Thiago do Mérito Scientifico, Litterario e Artistico; a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; a Real Ordem Mlitar de S. Bento d`Aviz; a medalha militar instituída por D. Luiz em 1863; a de Mérito, Philantropia e Generosidade; a de D. Pedro V (Angola); a da Cruz Vermelha; a da Divisão Auxiliar à Hespanha; a dos Serviços no Ultramar; a de D. Pedro e D. Maria e a de Soccorros e Naufragos.
Este mapa - que causou enorme sucesso por constituir uma micro parada de uniformes e de que rapidamente se esgotaram os 100 exemplares da edição - foi destinada, na sua grande maioria, às unidades militares e está impresso a óleo pela litografia da Companhia Nacional Editora nas dimensões de 1,27 x 0,87 m. Os raros exemplares que aparecem atingem preços elevados.
pelo sarj. -aj. M. Horta, in Revista da Armada, nº 147/Dezembro 1983

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Artilharia anti-áerea, exercício "Relâmpago" 2009

Armaduras e Uniformes Portugueses, Séc. XII - 1814. Continuação II

7 - Armadura de Lanceiro de Arzila Séc. XV



8 - Armadura de Bésteiro Séc. XV



9 - Peão de Arzila Séc. XV


10 - Cavaleiro de Arzila Séc. XV

terça-feira, 7 de abril de 2009

Armaduras e Uniformes Portugueses, Séc. XII - 1814. Continuação...

3- Cavaleiro da Ordem Militar de Santiago de Espada Séc. XIII


4 - Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo Séc. XIV

5 - Armadura de Cavaleiro Séc. XIV

6 - Armadura do Condestável D. Nuno Álvares Séc. XV

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Armaduras e Uniformes Portugueses, Séc. XII - 1814

Colecção de carteiras para fósforos, "Armaduras e Uniformes Portugueses do Séc. XII -1814" Sociedade Nacional de Fósforos, produzida nos anos 60 por José Garcês; Desenhador - Pintor - Autor de Banda Desenhada.
José Garcês, nasce em Lisboa em 1928 e frequenta a Escola de Artes Decorativas António Arroio onde obtem o diploma do curso de Artes Gráficas em 1946.

Especialista em temas militares, é convidado a participar numa monografia das Forças Armadas Partuguesas, com uma série de desenhos de uniformes militares, publicada pelo Ministério da Defesa em 1960. Para os Correios de Portugal desenha uma colecção de postais com a evolução das armaduras e uniformes, desde o séc. XII até aos nossos dias. Para a Sociedade Nacional de Fósforos, produziu também uma colecção de carteiras para fósforos, com a evolução das armaduras e uniformes em Portugal.

Para mais informações sobre José Garcês consultar o site http://www.interdinamica.pt/comics/pt/x8yv19w.htm



1 - Cavaleiro da Ordem Militar do Templo (Templário) Séc. XII



2 - Cavaleiro da Ordem Militar de Avis Séc. XIII

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Marinha portuguesa combate pirataria


PRESS RELEASE (29/03/2009)

STANDING NATO MARITIME GROUP ONE (SNMG1)
ENFRENTA ACTOS DE PIRATARIA NA DEFESA DA NAVEGAÇÃO
MERCANTE DURANTE PATRULHA NO GOLFO DE ADEN.

Navios pertencentes à Standing NATO Maritime Group One, onde se encontra destacado o NRP “Côrte-Real”, intervieram durante o dia de 29 de Março no combate à pirataria, como resposta aos ataques efectuados à navegação no Golfo de Aden.
A standing naval force of NATO (SNMG1) encontra-se presentemente em missão no Golfo de Aden, garantindo a segurança da navegação nas linhas de comunicação marítima junto ao corno de África.
Navios oriundos de Portugal, Alemanha, Holanda e Estados Unidos constituem a SNMG1 que, sob o comando português, do Contra-almirante José Pereira da Cunha, controla uma vasta área marítima no Golfo de Aden, entre a Somália e o Iémen.
No domingo, dia 29 de Março, diversos navios mercantes foram alvo de tentativas de sequestro perpetrados por piratas que, inevitavelmente, resultaram em vários pedidos de auxílio às forças navais presentes na área.
(press release, retirado do site da Marinha de Guerra Portuguesa) http://www.marinha.pt/Marinha/pt