terça-feira, 30 de junho de 2009

57º Aniversário Força Aérea Portuguesa

Força Aérea abre portas no seu 57º Aniversário A Força Aérea Portuguesa celebra este ano, no dia 1 de Julho, o seu 57º Aniversário, inserido nas Comemorações dos 100 Anos da Aviação em Portugal, e de 26 de Junho a 5 de Julho comemora a data com todos os que visitem a Base Aérea Nº 1 (BA1), em Sintra, onde se realizarão as várias actividades que assinalam o momento.
Assim, quem for à BA1 (Veja como chegar à Base Aérea Nº 1)http://www.emfa.pt/www/conteudos/noticias/flyera5_costas.pdf durante este período poderá visitar a Exposição Temática da Força Aérea Portuguesa onde se apresentarão, numa área coberta de 3200m2, 35 stands representativos de todas as áreas de actividade do Ramo e de algumas entidades convidadas e 4 aeronaves, um JU52, um F16, um Alouette III dos Rotores de Portugal e um Alpha-Jet dos Asas de Portugal. A Exposição Temática abre portas no dia 26 de Junho, pelas 17H30, apenas para a Comunicação Social, e a partir do dia 27, também pelas 17H30 e até às 22H30, para o público em geral.
As Comemorações intensificam-se a partir do dia 3 com a entrada em exposição do balão de ar quente e com a chegada das aeronaves convidadas, nacionais e estrangeiras, que ficam parqueadas na BA1 para o Festival Aéreo Internacional de dia 5, elevando o número de aeronaves visitáveis para 40.
O último dia destas Comemorações será preenchido com o Festival Aéreo Internacional, em que poderão ser vistas entre as 09H00 e as 18H00, em demonstração, as Patrulhas Acrobáticas da Força Aérea, os Asas de Portugal e os Rotores de Portugal, e também patrulhas nacionais civis e aeronaves militares e civis estrangeiras, como por exemplo o caça Eurofighter espanhol.
Na organização e condução de todos estes eventos, estarão directamente envolvidos cerca de 1000 militares, com o restante dispositivo da Força Aérea em apoio de bastidores e o planeamento e execução dos mesmos (Exposição Temática, Cerimónia Militar e Festival Aéreo) foi tratado como se de uma operação militar se tratasse. A Força Aérea porá, assim, à prova e treinará as suas capacidades de resposta logística, bem como a flexibilidade e a mobilidade, características do Poder Aéreo.
Programa do Festival Aéreo de Sintra, em:

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Corte-Real impede ataque pirata, dias antes de terminar missão


A bordo da Corte-Real, 22 Jun (Lusa) -- A missão da fragata Corte-Real no golfo de Aden termina em grande, depois de hoje ter conseguido escoltar navios e impedir um ataque de piratas. Agora navega rumo ao sultanato de Omã onde quarta-feira atraca.
No navio de guerra português vivem-se momentos de grande satisfação porque foi possível impedir novo ataque dos piratas e assim cumprir a missão definida: garantir a segurança do corredor internacional de navegação.
Curiosamente, a «skiff» com oito piratas da Somália, que hoje tentou atacar o navio de Singapura, chegando a disparar para a ponte do navio de Singapura, já tinha sido registada pela Corte-Real. Foi no dia 16 de Junho, durante um voo de vigilância do «Daxter», helicóptero do navio, junto a Bossasso, na Somália.

domingo, 17 de maio de 2009

Exemplo de Lealdade



"Havendo guerra entre Castela e Portugal, sucedeu que D. Afonso Henriques, ainda moço, foi cercado por El-rei de Leão e Castela, na vila de Guimarães. Os portugueses resistiam valentemente, mas o cerco ia-se prolongando e já começavam a faltar mantimentos na praça. O ínclito Egas Moniz, prevendo os perigos desta situação, passou ao campo inimigo, prometeu a El-rei de Castela condições vantajosas, ficou fiador da observância delas, e moveu-o com isto a levantar o cerco.
O príncipe português, quando soube o que o seu fiel aio tinha prometido para salvá-lo, desaprovou a principal condição, que lhe pareceu humilhante, e protestou que nunca reconheceria sujeição alguma ao rei de Castela. Então o honrado Egas Moniz se dirigiu a Toledo com sua mulher e filhos, e com um baraço ao pescoço, em trajes de réu que vai ao suplício, lançou-se aos pés do rei, confessando que, por salvar o seu príncipe, prometera o que não podia cumprir, e que ia entregar a sua vida e a de sua mulher e filhos em satisfação da sua palavra.
O rei de Castela vacilou um pouco entre a cólera e a compaixão; mas, por fim, deixou-se vencer da piedade e perdoou ao respeitável velho, admirando e louvando tão raro e generoso proceder.
Os antigos gravaram sobre a sepultura de Egas Moniz este feito memorável, em grosseira mas enérgica sepultura, que ainda hoje atesta o amor de fiel vassalo e criado ao seu príncipe e à sua pátria, a sua fidelidade em cumprir, de modo possível e à custa da própria vida, a palavra que havia dado, e a bem empregada clemência do rei de Castela."
Cardeal Saraiva - Obras.

Muitos ou quase todos os políticos portugueses deveriam seguir o exemplo do mui nobre Egas Moniz, ou talvez não, pois muitos deles ficariam sem cabeça tal o tamanho da mediocridade e falta de carácter e palavra que a nossa classe politica têm, já para não falar da falta de lealdade que têm para o país, o qual juraram servir.

domingo, 26 de abril de 2009

D. Nuno Álvares Pereira, Patrono da BMI

No dia em que D. Nuno Álvares Pereira foi proclamado santo, Frei Nuno de Santa Maria, esta manhã, no Vaticano, perante milhares de pessoas, entre elas duas mil portuguesas. O Papa Bento XVI, sublinhou a dimensão de "herói" do novo santo português.

D. Nuno Álvares Pereira, Patrono da BMI


Brazão, BriMec (Brigada Mecanizada)
Historial
A Brigada Mecanizada (designação desde de Janeiro de 2006), evolução da Brigada Mecanizada Independente que por sua vez tinha evoluído da 1ª Brigada Mista Independente, é herdeira das tradições e do património histórico e vai buscar as suas raízes à Divisão Nun´ Álvares – 3ª Divisão de Infantaria – criada e organizada em 1953 pelo Exército Português, para responder aos compromissos assumidos por Portugal, como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Após o 25 de Abril de 1974 e o consequente termo da guerra em África, a opção Europeia e o desejo manifesto de manutenção da nossa posição no seio da OTAN e, por outro lado, a necessidade de reorganizar, reinstruir e reequipar o Exército em termos convencionais, conduziram à criação de uma Grande Unidade destinada a preencher a lacuna deixada pela 3ª Divisão.
A ideia de substituição da 3ª Divisão por outro tipo de GU adaptada às necessidades do Teatro de Guerra Europeu, talvez remonte a 1960, data em que se pôs à prova a organização e possibilidades tácticas e logísticas da Divisão tipo LANDCENT. Porém, a criação da Brigada Mista somente se concretizou com o despacho de 09 de Fevereiro de 1976, em que o Chefe do Estado-Maior do Exército determinou a constituição urgente do Comando da Brigada correspondente.
Foi assim que, em 19 de Fevereiro de 1976, se nomeou o Brigadeiro HENRIQUE DO NASCIMENTO GARCIA para seu Comandante e a 5 de Abril do mesmo ano a Brigada passou a ser designada por 1ª Brigada Mista Independente (1ª BMI).
O Decreto-Lei nº 91/78, de 11 de Maio, formalizou a criação da 1ª BMI desde 1 de Janeiro do mesmo ano, referindo que aquela GU era "herdeira das tradições e património histórico da 3ª Divisão".
Um despacho do General CEME, de 18 de Janeiro de 1979, definiu a missão da 1ª BMI. Num outro despacho, com o nº 33/79, de 21 de Fevereiro, O Dia da Unidade foi fixado em 6 de Abril, considerando-se seu patrono D. Nuno Álvares Pereira, como já tinha sido das GU suas predecessoras.
O Comandante do Campo e o Comandante da 1ª BMI, até então distintos, passaram a ser exercidos pela mesma entidade – O Comandante da Brigada ( Decreto-Lei nº 44/81 ).
Como consequência, do processo de completa mecanização da Brigada, por despacho de 17 de Março de 1994, do General CEME, tomou a designação de Brigada Mecanizada Independente, com efeitos a partir de 12 de Outubro de 1993.
No âmbito da Transformação do Exército Português, a Brigada Mecanizada Independente passou a designar-se, desde Janeiro de 2006, por despacho de 23 de Agosto de 2005, de S. Exª General CEME, de Brigada Mecanizada.
No âmbito das Operações de Apoio á Paz foi responsável pelas, preparação, aprontamento, projecção e sustentação de dez Unidades de Escalão Batalhão que cumpriram e cumprem missões que lhe foram atribuídas nos Teatros de Operações da região dos Balcãs.
A Brigada Mecanizada possui o título de Membro Honorário da Ordem Militar de Avis (alvará de concessão de 16 de Maio de 2001 do Presidente da República Portuguesa), e duas Medalhas de Ouro de Serviços Distintos, que lhe foram concedidas em 23 de Março de 1988, (1ª Brigada Mista Independente), pelo Ministro da Defesa Nacional e em 18 de Fevereiro de 1998, (Brigada Mecanizada Independente), pelo Presidente da República Portuguesa.

sábado, 18 de abril de 2009

Comemorações dos 200 anos das invasões francesas - Santa Maria da Feira

Ao "camarada" e amigo João Maia - capitão das milícias da Feira.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mappa Militar Illustrado de Portugal

"Mappa Militar Illustrado de Portugal", referido a 1 de Janeiro de 1901, da autoria do alferes do Corpo do Secretariado Militar António Júlio Bello d`Oliveira e dedicado ao ministro da guerra, conselheiro Luís Augusto Pimentel Pinto, onde, na mancha central, o território continental está dividido pelas regiões militares de então.
Impresso a cores, o mapa reproduz os uniformes militares portugueses da época - Armada Real, Exército do Continente e Ilhas (apeado e a cavalo), Exército Coloniale dos Corpos de polícia e fiscalização do Continente e Ilhas Adjacentes. Mostra também as diversas condecorações - nos seus vários graus - e medalhas militares então em vigor, designadamente a Antiga e Muto Nobre Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; a Antiga Nobilíssima Ordem de S. Thiago do Mérito Scientifico, Litterario e Artistico; a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; a Real Ordem Mlitar de S. Bento d`Aviz; a medalha militar instituída por D. Luiz em 1863; a de Mérito, Philantropia e Generosidade; a de D. Pedro V (Angola); a da Cruz Vermelha; a da Divisão Auxiliar à Hespanha; a dos Serviços no Ultramar; a de D. Pedro e D. Maria e a de Soccorros e Naufragos.
Este mapa - que causou enorme sucesso por constituir uma micro parada de uniformes e de que rapidamente se esgotaram os 100 exemplares da edição - foi destinada, na sua grande maioria, às unidades militares e está impresso a óleo pela litografia da Companhia Nacional Editora nas dimensões de 1,27 x 0,87 m. Os raros exemplares que aparecem atingem preços elevados.
pelo sarj. -aj. M. Horta, in Revista da Armada, nº 147/Dezembro 1983

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Artilharia anti-áerea, exercício "Relâmpago" 2009

Armaduras e Uniformes Portugueses, Séc. XII - 1814. Continuação II

7 - Armadura de Lanceiro de Arzila Séc. XV



8 - Armadura de Bésteiro Séc. XV



9 - Peão de Arzila Séc. XV


10 - Cavaleiro de Arzila Séc. XV

terça-feira, 7 de abril de 2009

Armaduras e Uniformes Portugueses, Séc. XII - 1814. Continuação...

3- Cavaleiro da Ordem Militar de Santiago de Espada Séc. XIII


4 - Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo Séc. XIV

5 - Armadura de Cavaleiro Séc. XIV

6 - Armadura do Condestável D. Nuno Álvares Séc. XV

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Armaduras e Uniformes Portugueses, Séc. XII - 1814

Colecção de carteiras para fósforos, "Armaduras e Uniformes Portugueses do Séc. XII -1814" Sociedade Nacional de Fósforos, produzida nos anos 60 por José Garcês; Desenhador - Pintor - Autor de Banda Desenhada.
José Garcês, nasce em Lisboa em 1928 e frequenta a Escola de Artes Decorativas António Arroio onde obtem o diploma do curso de Artes Gráficas em 1946.

Especialista em temas militares, é convidado a participar numa monografia das Forças Armadas Partuguesas, com uma série de desenhos de uniformes militares, publicada pelo Ministério da Defesa em 1960. Para os Correios de Portugal desenha uma colecção de postais com a evolução das armaduras e uniformes, desde o séc. XII até aos nossos dias. Para a Sociedade Nacional de Fósforos, produziu também uma colecção de carteiras para fósforos, com a evolução das armaduras e uniformes em Portugal.

Para mais informações sobre José Garcês consultar o site http://www.interdinamica.pt/comics/pt/x8yv19w.htm



1 - Cavaleiro da Ordem Militar do Templo (Templário) Séc. XII



2 - Cavaleiro da Ordem Militar de Avis Séc. XIII

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Marinha portuguesa combate pirataria


PRESS RELEASE (29/03/2009)

STANDING NATO MARITIME GROUP ONE (SNMG1)
ENFRENTA ACTOS DE PIRATARIA NA DEFESA DA NAVEGAÇÃO
MERCANTE DURANTE PATRULHA NO GOLFO DE ADEN.

Navios pertencentes à Standing NATO Maritime Group One, onde se encontra destacado o NRP “Côrte-Real”, intervieram durante o dia de 29 de Março no combate à pirataria, como resposta aos ataques efectuados à navegação no Golfo de Aden.
A standing naval force of NATO (SNMG1) encontra-se presentemente em missão no Golfo de Aden, garantindo a segurança da navegação nas linhas de comunicação marítima junto ao corno de África.
Navios oriundos de Portugal, Alemanha, Holanda e Estados Unidos constituem a SNMG1 que, sob o comando português, do Contra-almirante José Pereira da Cunha, controla uma vasta área marítima no Golfo de Aden, entre a Somália e o Iémen.
No domingo, dia 29 de Março, diversos navios mercantes foram alvo de tentativas de sequestro perpetrados por piratas que, inevitavelmente, resultaram em vários pedidos de auxílio às forças navais presentes na área.
(press release, retirado do site da Marinha de Guerra Portuguesa) http://www.marinha.pt/Marinha/pt

quarta-feira, 25 de março de 2009

Os primeiros Carros de Combate do Exército Português

Light Tank Vickers 6 Ton. Type A - Carro Ligeiro de Combate M/931, nº1 "Portugal"


Light Tank Vickers 6 Ton. Type B - Carro de Combate M/931, nº2 "República"














Características:

- Tripulação - 3 homens (chefe carro, apontador e condutor).
- Blindagem máxima - 17 mm.
- Blindagem mínima - 5 mm.
- Motor - Carden-Loyd ou Armstrong Siddeley, 4 velocidades, arrefecido por ar.
- Potência - 80 H.P.
- Velocidade máxima - 22 milhas por hora.
- Raio de acção - 100 milhas.
- Armamento - modelo A, duas metralhadoras Vickers .303. Modelo B, 1 peça de 47 mm.
- Munições - Modelo A, 50 de 47 mm. Modelo B, 4000 de 7,7 mm.
AA
AA
AA
Carro Ligeiro de Combate, construído na Inglaterra a partir de 1929, modelo copiado e usado pela União Soviética como T-26, bem como pela Polónia, 7TP.
Em 1931 Portugal adquire dois veículos, um de cada tipo pelos fundos de Instrução do Exército e testados ou incorporados no BC5.
Para a sua época, o Carro Ligeiro de Combate Vickers tinha um excelente desenho, baixo, mecanicamente simples, e bem armado para qualquer missão.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Segurex 2009


Este é um evento de referência a nível ibérico e único do sector em Portugal, promovido pela AIP- CE/FIL (Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial/Feira Internacional de Lisboa). A 13ª edição do SEGUREX, Salão Internacional da Protecção e da Segurança, à semelhança das edições anteriores, é global e transversal a todos os sectores da Segurança, Prevenção e Protecção, nas suas distintas manifestações (Security e Safety).

terça-feira, 17 de março de 2009

Visão estratégica


"Até ao reinado de D. dinis portugal não possuía propriamente uma marinha de guerra. Para operações militares de grande envergadura que exigiam a cooperação de uma armada, como foram as conquistas de Lisboa, Silves e Alcácer do Sal, os primeiros reis recorreram ao concurso das frotas de cruzados que nas suas viagens para a Terra Santa vinham, por vezes, reabastecer-se e reponsar nos nossos portos.
Para defesa da navegação e das povoações ribeirinhas contra ataques dos corsários e piratas mouriscos recorriam aqueles reis ao expediente de, quando necessário, mandar armar a título temporário algumas galés que tinham em Lisboa.
Porém, com o rápido crescimento das actividades marítimas, que se acentua a partir do reinado de D. Dinis, tal solução deixou de servir. Resolveu então este rei criar uma armada com carácter permanente, inicialmente constituída por dez galés, para o que contratou o genovês Manuel Pessanha, ao qual concedeu, a par de outras mercês, o título de almirante. Para oficiais das ditas galés, tanto de mar como de guerra, vieram também para Portugal duas dezenas de genoveses que desempenharam idênticos cargos na marinha de Génova, ao tempo uma das mais afamadas do Mediterrâneo.
a partir de então, passa a andar no mar, sempre que as condições meteorológicas o permitem, uma esquadra de guarda-costa geralmente constituída por quatro naus e três galés."
in Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa, Volume I, 1139-1521, Saturnino Monteiro. Livraria Sá da Costa Editora.

domingo, 8 de março de 2009

Maria da Fonte


Para comemorar o dia internacional da mulher aqui vai uma pequena nota sobre pequena nota, sobre uma revolta onde as mulheres portuguesas tiveram um papel fundamental.
"Em meados do mês de Abril de 1846, o Minho era sacudido por uma revolta de cariz popular. Tudo começou nos conselhosdo Médio Cávado, nas localidades de Prado, Vila Chã, Albergaria de Penela e Pico de Regalados, com uma rápida propagação pelos pontos capitais do Minho a saber, para Sul, em direcção a Braga, para Norte, em direcção às três vilas do Médio Lima - Ponte de Lima, Arcos e Ponte da Barca - , para poente, Barcelos e Esposende, e finalmente Viana. Esta insurreição era a face visível da reacção do povo às leis de saúde pública, tratando-se, por isso, de um confronto entre a modernidade e a tradição; mas também contra a tributação fiscal, tanto antiga, agora reforçada, como nova, imposta pelas necessidades e projectos de modernização levados a efeito pelo Estado Liberal. Tratava-se também de uma revolta contra a nova organização administrativa do território e contra a reforma judicial implementada. Finalmente, era um fenómeno de resistência e oposição expressas relativo à figura dominante do executivo, entendido como o responsável directo pelas medidas impopulares referidas - antónio Bernardo da Costa Cabral, ministro do Reino do Governo presidido pelo Duque da Terceira. Na prática, era a figura tutelar do ministério em funções, representante da ala direita do Liberalismo Português, conhecido pela sua ascendência sobre D. Maria II e por um obsessivo desejo de protagonismo político." - in Batalhas da História de Portugal, Maria da Fonte e Patuleia, 1846-1847. QuidNovi, 2006.
"Those who cannot learn from history are doomed to repeat it." - George Santayana

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais um pouco de humor.

One of the serious problems in planning the fight against American doctrine, is that the Americans do not read their manuals, nor do they feel any obligation to follow their doctrine...
- From a Soviet Junior Lt's Notebook

terça-feira, 3 de março de 2009

Pós-Graduação História Militar 1999/2000 VS Caricaturas Maomé

Para que os "camaradas" não se esqueçam dos bons velhos tempos.
Sim a liberdade de expressão. Não ao politicamente correcto.

domingo, 1 de março de 2009

Portugal nação guerreira e espoliada!!!

"Uma nação eminentemente guerreira como foi a nossa, que deixou assinalada em tantas e tão desvairadas partes a sua actividade militar e a sua energia conquistadora, deveria ostentar como poucos os vestígios da sua grandeza, os tropheus das suas victorias.
Ao contrário do que era de esperar, os despojos das nossas conquistas, os restos do nosso poderio, os testimunhos do nosso valor, ou se aniquilaram para sempre ou estão de tal modo disseminados, que dificilmente custará a acreditar que não sejam puras invenções romanescas as chronicas em que se contam os feitos dos que pelejaram com tanto ardor nas praças d`Africa, nos muros de Diu, nos mares do Oriente e nas florestas do Brasil. Onde estão as armaduras dos cavalleiros que assaltaram Ceuta, Arzila e Azamor? Que é das lanças e das espadas dos que ajudaram Affonso d`Albuquerque a conquistar Gôa, Ormuz e Malaca? que é dos mosquetes que derrubaram os batalhões de hollandeses nas batalhas dos Guararapes?
São perguntas dolorosamente impertinentes, a que apenas respondem os frouxos eccos da história."

Com estas palavras inicia o Dr. Sousa Viterbo o capítulo "Armaria e Arsenais no séc. XVI" da sua obra Artes e Artistas em Portugal, editada em 1892.

Será que alguma coisa mudou em Portugal ou contínua tudo na mesma?

Acerca de Portugal Militar

O objectivo deste blogue, é divulgar a vasta e rica história militar de Portugal, para que sirva de ajuda na pesquisa dos mais variados assuntos, tanto a estudiosos como curiosos destes temas. O lugar a discussão e a reflexão vai ser obrigatório, pois este vai ser um espaço de troca de ideias e conhecimentos.
Mas este blogue não vai apenas ficar pela história militar, vai-se também abordar temas sobre a segurança e defesa, não só em portugal como no resto do Mundo, já que tal como os nossos antepassados pensavam Portugal não é só este pequeno rectângulo, Portugal está inserido num sistema mais vasto, Portugal está e sempre esteve no sistema internacional.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Olá bem Vindos !!!!